8 de fevereiro de 2007

Dálmata em risco

Não costumo fazer forward destes e-mails de adopção de animais, mas este é escandaloso!

Tenho para mim, que a senhora que o foi lá deixar deve ter lido a crónica possidoníssima da nossa grande querida Assunção Cabral!



Hoje uma amiga minha e dos animais, ligou-me a pedir ajuda... ela foi ao canil de vila franca de xira com uma pessoa que foi adoptar o canichito ceguinho entregue pela dona no canil.

À saída, cruza-se com uma senhora que levava um dalmata pela trela... esperou para ver o que se ia passar...

Então, ouviu a senhora dizer: "vim entregar o meu cão para abater. Comprei o bebezinho, ele agora tem 8 meses, é muito activo, eu estou grávida e elegosta muito de me saltar a pedir festas. Pode me aleijar a barriga e também por causa dos pêlos, porque tenho medo que façam mal ao bebé.

Ainda por cima gosta de me lamber as mãos! Ele fica aí." e saiu. Friamente sem sequer olhar para trás...

O animal ficou em pânico quando percebeu que a dona o tinha deixado ali... deu cabeçadas nas grades... ganiu...pulou...mas sem qualquer êxito... a minha amiga ficou com o coração partido ao meio...como é que alguém pode fazer uma coisa destas sem sequer mostrar tristeza? Parece que tinha ido despejar um saco de lixo... claro, que se ela o criou desde pequenino e se ele salta e lhe lambe as mãos é porque gosta dela!!! IGNORANTE!!



O animal será abatido daqui a 7 dias, se ninguém o adoptar... o pior é que terá de sofrer estes dias todos... sabem de alguém que pretenda adoptar um dálmata???





margarida




Voto SIM

Nada melhor para ilustrar o SIM à IVG, que este texto de Catarina Romão Gonçalves:


Tenho 34 anos e dois filhos que amo. Ambos foram recebidos com muito amor, numa casa e numa família preparada para os receber quando a hora chegasse.

O meu filho mais novo tem 2 meses e, posso dizer, sem fugir muito à verdade, que de há dois meses para cá não dormimos decentemente, estamos exaustos, vimos alteradas as nossas rotinas diárias, que ainda me sinto um pouco debilitada fisicamente.

No entanto, sou uma privilegiada. Tenho casa, mesa e roupa lavada, um ordenado capaz de lhes garantir saúde e educação e o cumprimento de todas as necessidades básicas e extraordinárias, bem como um apoio familiar considerável.

Tenho ainda a absoluta lucidez do sentido das palavras liberdade e independência.

Tenho talvez por isso a noção plena da absoluta necessidade que o ser humano tem de amar e de ser amado. Do amor como direito fundamental, como necessidade básica não passível de compra ou de qualquer outro compromisso de ordem material ou espiritual.
Plenamente, sem dúvidas, sob pena de construirmos uma sociedade onde se alimentam traumas, frustrações, medos, angústias, sobressaltos, crimes, dores.
Violências físicas e psicológicas, penalizações inflingidas em nome de um valor maior A Vida.

É unânime. Todos dizemos SIM à Vida. Qualquer pessoa de bem deseja que tudo se passe sempre sem mazelas. Nenhuma mulher quer ou vai interromper uma gravidez só porque esta passa ser legal. É um procedimento que dói, no corpo e na alma. Ninguém o faz de ânimo leve. Interromper uma gravidez nunca será encarada por uma Mulher como uma solução, mas sempre como o último recurso.

É por isso que entendo que dizer SIM à Vida é o mesmo que dizer SIM à legalização da interrupção voluntária da gravidez.

Porque antes de cada nova criança há a Vida de uma Mulher a Defender. Uma vida em plena existência, uma vida de quem muitas vezes já dependem outras crianças e adolescentes, uma vida que a sociedade e a lei têm a obrigação de Defender, de Proteger.

Cada ser humano tem SIM, Direito à Vida e ao Amor. A um amor incondicional que determinará a sua plena inserção numa sociedade justa e equilibrada. Uma sociedade com que todos sonhamos e pela qual todos temos a obrigação de batalhar.

Porque entendo que a missão de todos nós é vivermos o melhor possível.
VOTO SIM

Lutar todos os dias por sermos e fazermos os outros felizes,
VOTO SIM.

Em nome do respeito e do amor que tenho pelo ser humano:
VOU VOTAR SIM.


Eu também.

2 de fevereiro de 2007

Sinalética Explicativa


Eu diria antes: NORMALMENTE usado por deficientes mentais...

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